ENGESV - ENGENHARIA SUSTENTÁVEL

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ENERGIA LIMPA

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CARRO MOVIDO A HIDROGÊNIO


Imagine um automóvel que funciona alimentado por uma fonte de energia tão limpa que o único resíduo que produz é vapor d'água. Parece sonho, mas já existem no mundo alguns protótipos desse veículo. Trata-se do carro movido a hidrogênio.
 

O único grande problema tecnológico que ainda precisa ser resolvido, para que sua produção em grande escala possa ser pensada, é uma forma segura e economicamente viável de armazenar o "combustível". Isso porque o hidrogênio é um gás altamente combustível e instável. Basta lembrar que o Zeppelin incendiou-se com hidrogênio gasoso e a Challenger explodiu a partir de seus tanques de hidrogênio líquido.

A solução tem grandes chances de nascer no Brasil, Para isso, a Coordenação de Programas de Pós-graduaçáo em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está desenvolvendo, em parceria com a Renault, uma das mais promissoras linhas de pesquisa em curso no mundo: o "tanque" maciço, no qual os átomos de hidrogênio sáo "embutidos" dentro da estrutura atômica do metal, A parceria representa a primeira vez que a Renault transfere parte de sua pesquisa para fora da França.
 
Reações


O carro a hidrogênio não polui porque não queima combustível. Seu motor "arranca" energia elétrica do hidrogênio por meio de reações químicas limpas. Nesse automóvel, uma célula (ou pilha) combustível realiza o inverso da eletrólise, combinando átomos de hidrogênio e de oxigênio. 0 processo produz vapor d'água e uma corrente elétrica.


Além de limpo, o motor a hidrogênio é muito mais eficiente que os motores convencionais a explosão, usados hoje nos automóveis. Enquanto um motor elétrico transforma em energia mecânica (do movimento) quase 100% da energia que produz, um motor a explosão converte em energia de movimento menos de 30% da energia gerada pela queima do combustível.

Esse desperdício tem um preço bem alto: nos grandes centros urbanos, a queima de combustível por veículos responde por mais de 90% da poluição atmosférica e o gás carbônico é apontado como um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa.

"O mais grave é que os motores a explosão estão no limite do seu desenvolvimento tecnológico, ou seja, praticamente não tem mais como melhorar sua eficiência", explica o engenheiro Paulo Emílio Valadão de Miranda, responsável pelo Laboratório de Hidrogênio da Coppe, um dos mais modernos do mundo, e coordenador das pesquisa a para o "tanque" sólido da Renault.

Vantagens

As vantagens do carro a hidrogênio são imensas, mas algumas dificuldades precisam ser vencidas para que possa substituir os Veículos convencionais. Os diferentes protótipos de veículos a hidrogênio que existem hoje (fabricados pela Renault, Toyota e Daimler-Benz) armazenam o combustível na forma gasosa ou líquida, o que, além de não ser completamente seguro, implica custos muito altos. [...]

Veja mais: www.fisicafacil.pro.br/hidrogenio.htm
Postado por: Simone Biehler Ntateos, O Estado de S. Paulo, 15 de julho de 1999

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Medidores de Nível de Pressão Sonora

..."Os medidores de nível de pressão sonora são conhecidos como decibelímetros e são compostos de: microfone, atenuador, circuitos de equalização, circuitos integradores e mostrador graduado em dB. Normalmente, eles possuem 2 curvas de ponderação (equalização A e C), podendo possuir, em alguns casos quatro curvas (equalização A,B,C e D). No mínimo 2 constantes de tempo: lenta e rápida, sendo que alguns podem apresentar as constantes impulso e pico. A faixa de operação destes equipamentos está entre 30 e 140 dB. São caracteristicamente instrumentos de medição instantânea.

Junto com os decibelímetros deve existir sempre um equipamento acessório chamado de calibrador. Este equipamento emite um sinal de amplitude e freqüência (1 kHz) definidos, que permitem fazer a aferição do decibelímetro antes de sua operação.

Outra forma de fazer medição de ruído é com a utilização de dosímetros, que é um aparelho de uso pessoal, que pode ser colocado no bolso ou cintura do trabalhador e com um microfone preso próximo ao seu ouvido, sem interferir em seus movimentos e que avalia o ruído a que o mesmo está exposto durante toda uma jornada de trabalho. O dosímetro apresenta a medida como uma porcentagem da exposição diária permitida. Assim, este equipamento deve ser ajustado de acordo com a legislação a que o trabalhador está submetido para que o valor máximo permitido sempre seja de 100%. Este equipamento considerado como a forma mais precisa de se avaliar o ruído a que o trabalhador está submetido, uma vez que realiza a integração ruído x tempo durante a realização de todas as atividades do trabalhador."...



Fonte: UTILIZAÇÃO DO DOSÍMETRO NAS AVALIAÇÕES DE RUÍDO OCUPACIONAL

Renato Crivellari Creppe       -           Departamento de Engenharia Elétrica - Unesp - Campus de Bauru

Luiz Gonzaga Campos Porto -           Departamento de Engenharia Elétrica - Unesp - Campus de Bauru

Abstract: This paper shows the dosimeter calibration and utilization for safety of the work. Datalogging noise osimeters were utilized to collect noise exposure data. Dosimeter microphones were placed on the shoulder of the workers' dominant hand. All dosimeters were calibrated prior to and following all monitoring events, and calibrations outside the manufacturer's recommendations resulted in sample exclusion. Dosimeters were downloaded directly into a PC for data analysis. Monitored workers reported their name, trade, age, and years of experience for analysis.
Key-wordS: Noise, Safety of the Work